incrível é que nem eu botava fé quando o meu namoro ainda não era namoro e hoje a gente tá assim, tão apaixonadinha uma pela outra.
fiquei muito tempo sem ver ela por causa das nossas viagens e afins. todas essas festas acabaram com a nossa festa, mas p. que o ano comece bem, eu já a vi dois dias e deu p. matar a saudade que eu tinha.
ganhei a aliança que eu já sabia por perguntas discretas do meu amigo e por umas outras coisas que eu andei lendo por aí, por acaso.
dei um joguinho besta p. jogarmos à duas, óbvio e uma pelúcia em forma de abraço, pq aí quando eu não puder abraçá-la, o abraçinho o faz por mim.
ontem fomos no shopping e eu já estava lá há algum tempo, primeiro fui fazer o meu celular novo funcionar e depis, encontrar a minha amiga que precisava de conselhos amorosos pq o ficante dela ia terminar, duas semanas depois de ter começado. acabou que conversamos, conversamos e quase nem falamos dele, só depois que eles foram no cinema e ela saiu chorando.
nesse meio tempo que eles foram no cinema, eu e ela fomos dar uma passeadinha pelo shopping, levando em conta que ela chegou quase uma hora atrasada, p. não perder o costume de todas as vezes que nos vemos nesse shopping.
andamos um pouco e sentamos em um sofázinho que tem no shopping e costuma estar cheio. demos sorte. ficamos sentadas lá, vendo as pessoas e o tempo passarem, conversando e eu, como sempre, puxando os pêlos do braço dela.
não sei por qual motivo, mas eu gosto de apertar as pessoas que estão comigo, não importa quem seja a pessoa. vivo apertando minha mãe, por exemplo. claro que é muito mais gostoso apertar a pessoa que você ama, néam.
e do nada eu começei a apertar o nariz dela, igual daqueles bichinhos de pelúcia que você aperta e acende a luz, faz barulhinho e afins, sabe.?
então, e ela dá risada quando aperta o botãozinho be happy dela, no caso, o nariz. *-*.
e, eu que quase nem amo o sorriso dela, fiquei apertando, apertando, apertando e apertando. e ela párou. acho que acabou a pilha.
haha.
depois ela disse que se apertasse por cinco segundos, dava gargalhada.
imagine, eu nem fiquei empolgada e apertei cinco segundos, néah.?
pena que não funcionou, a pilha já tinha acabado, de verdade. haha.
passaram umas meninas que eu conhecia por lá, me falaram oi e que estavam com saudade. depois, outra que ela conhecia, dizendo que a prima dela tava lá embaixo. descemos, encontramos a prima e conversamos um pouco lá, fazia algum tempo já que eu estava p. conhecer ela e sempre nos desencontrávamos, finalmente, deu certo. depois a prima dela foi andar com as amigas e nós ficamos lá, sem saber o que fazer.
shopping não é um lugar com muitas opções de lazer, embora esse tenha sido o intuito inicial.
aproveitamos que a chuva deu uma trégua e fomos lá fora.
não sei se já comentei aqui, mas eu morro de medo de borboletas, mariposas e mais alguns vários desses bichinhos voadores aí.
quando fomos lá fora já era umas nove e pouco da noite e óbviamente, estava escuro. lá na frente do shopping, tem uns holofotes no chão que direcionam a luz p. cima e nesse feixe de luz, várias e várias mariposas - que ela chama de borboletinha.
não é que eu tenha medo, é que me dá um certo desespero que elas cheguem perto de mim e que mordam. haha.
ela vinha, me beijava e começava dar um sorrisinho um tanto quanto perfeito pq via aquelas malditas borboletinhas e eu já ficava com medo e dizia "pára, pára amor" e ela me olhava de um jeito mais perfeito ainda.
cada vez eu me apaixono mais por essas coisinhas fúteis que ela tem.
esses sorrisos perfeitos. esses olhares que falam mais alto que qualquer palavra.
por mais que eu já tenha falado em uma outra vez que eu me apaixonava todo dia, acho que essa é a primeira vez que tá sendo de verdade.
eu tenho daqueles beijos que dá p. sentir o tempo correr. daqueles abraços que dá p. viajar longe. aquelas palavras que fazem ver estrelas.
e eu sinto, pela primeira vez, que eu olho com jeito de apaixonada, que eu beijo com jeito de apaixonada.
pela primeira vez, de novo, eu sei querer só ela. sem sequer passar pela minha cabeça que existem mais milhares de meninas e meninos com quem eu posso me aventurar e perder algumas horas.
deve ser por esse amor inocente que a gente tem, cheio de brincadeirinhas, de risadinhas e de coisas que sempre dão vontade de quero mais.
pela primeira vez eu não sei dar tchau, só sei querer estar perto. sem contar naquele aperto que dá que parece até que te roubam algo muito importante na hora que ela vai embora e quando a mão dela vai se separando da minha.
assim, devagarzinho.
ela foi embora e volta sabe se lá quando, enquanto eu convivo com a saudade aqui e ela lá.
eu fui também, pq parece que é vazio sem ela. voltei p. casa rindo a toa. deitei na cama e fiquei lembrando da risadinha que ela dá quando vê a tal borboletinha e passava tudo em camera lenta, os segundos que eu queria que durassem horas. meia dúzia de lágrimas de saudade escorreram, mesmo que fizessem menos de duas horas que não estivesse com ela.
pela primeira vez, eu posso dizer com toda a sinceridade do mundo que eu preciso de alguém, que eu sou de alguém.
e, *suspiro*, é tão bom sentir isso, não.?
se sentir assim.
domingo, 6 de janeiro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Sim, mto. bom sentir isso.
Melhor ainda, qdo. vc. saber q. a outra pessoa tbm. sente isso.
:).
Postar um comentário