quarta-feira, 25 de julho de 2007

fim de férias.

os últimos dias de férias são sempre muito agitados, né.?
deve ser pq eu sempre deixo tudo p. última hora ou até mesmo pq, de certa forma, as férias são curtas e quanto mais momentos de diversão aparecem, mais buscamos por eles.
eu tive férias perfeitas.
ou quase.
ví as pessoas que são importantes p. mim praticamente todos os dias e nos dias restantes, que foram poucos, eu descansei um pouco, pensei um pouco em coisas que quando não se tem muito tempo disponível passam despercebidas.
não peguei nos cadernos e nem nos livros.
só me diverti.
áh, tá.!
a diversão, em alguns instantes, tornou-se momentos de angústia como aquela vez em que fui no show do teatro mágico e a minha amiga passou mal no trem.
todos esses dias que eu tive foram ótimas oportunidades p. ver e rever pessoas e o que mais me impressiona é que uma dessas pessoas eu conheci pq ela começou a namorar com o meu amigo e normalmente, as amigas - no caso eu - conhecem as namoradas - no caso ela - dos seus amigos - no caso ele. e com a gente não foi diferente, por mais que tenha sido inusitado e eu tenha conhecido ela sem ele, depois a vi com ele.
amores mal-resolvidos sempre atrasam a vida, né.?
nós sabemos disso e um amor mal resolvido dele aí fez terminar o namoro deles que agora estão esperando a hora p. voltar, coisa de destino.
tudo bem que não era isso que eu ia falar, mas foi só p. dar uma introdução e um climax mais interessante p. história que eu tô construindo.
ela, sem ele, ficou sozinha e a nossa amizade cresceu de uma forma bem conspiratória, eu diria. ela me dizia coisas aqui e ele me dizia coisas que completava o que ela me dizia ali e eu, era responsável por dar meu jeito e pensar em algo que désse o empurrãozinho que ambos precisavam p. se [re]encontrar.
eu dei vários e vários empurrões que eles poderia até se chocar, porém nem tudo depende de mim e eles ainda estão se acertando e eu resolvi só torcer, mesmo, p. que tudo fique do jeito deles logo.
conforme iamos conversando, - eu e ela - descobríamos coisas em comum.
coisas não.
pessoas conhecidas.
isso, pessoas conhecidas.
e ela conhecia uma menina que tem uma banda bem legal e que também é minha amiga pq ela frequenta a lanhouse do pai dela, conhecia uma outra menina que eu conheci por causa da minha vontade de conhecer pessoa nova - hahaha - e conhecia o ex dela, que foi quem nos apresentou.
eu chamei-a p. ir ao show da banda dessa minha amiga e que ela conhece, ela demorou um pouco p. responder mas foi e levou outra amiga dela.
o show foi domingo.
e já que eu toquei no assunto, domingo foi um dia bastante produtivo.!
produziu beijos e bebados; risadas, mágoas e arrependimentos.
risadas e novas amizades.
amizades, aquelas que se expandiam com a mesma facilidade em que assuntos dos mais diversos tipos surgiam e nos faziam rir incontrolavelmente de tudo que acontecia naqueles instantes e que, também, nos acrescentavam algo.
pq conversar só por conversar não tem graça.
e também não tem graça conhecer pessoas que não acrescentem nada á sua vida.
outra menina, minha amiga, viu uma das fotos que tinhamos tirado no domingo e disse que conhecia a ex do meu amigo - chamarei ela assim aqui - e eu fiz questão de uni-las novamente. elas estudaram juntas quando não tinham nem dez anos e agora estão p. lá dos vinte.
ontem encontramo-nos e nos divertimos bastante, também. tanto pelas memórias que elas tinham e que custaram a juntar p. que fizessem sentido - coisa de idade - quanto pelos outros assuntos que nasciam por algum motivo meio sútil.
depois a minha amiga foi embora e um outro amigo que estava lá foi também, eu e a ex do meu amigo pegamos o mesmo onibus pq era viável p. nós duas, pena que eu desço após três minutos de passar pela catraca e não tem nem graça pegar ônibus comigo mas é como eu sempre digo.: o que vale é a intenção.!
e além do mais, conversamos bastante no ponto.
tanto ao ponto de estar no ponto e citar teorias que, as pessoas são separadas por sete graus, ou seja, a cada sete pessoas que você andar, vai encontrar com todo mundo do mundo. tudo bem que a teoria é antiga e do jeito que o crescimento populacional anda nos últimos anos, meu deus.!, teríamos que andar dois bilhões de pessoas p. encontrar com todo mundo.
hahaha, exagerei demais.
mas mesmo assim, não deve ser tanta gente assim, né.?
pq praticamente uma década depois elas se [re]encontraram mesmo estando muito tempo sem se falar e sem saber notícias uma da outra indica que a teoria é até que um pouco certa e ela - a ex do meu amigo - não precisou de tantas pessoas, não.
só da pessoa que me apresentou p. ela - que é o ex dela.
da pessoa que apresentou o ex dela p. ela.
da pessoa que apresentou a pessoa que apresentou o ex dela p. ela.
da pessoa que apresentou a pessoa que apresentou a pessoa que apresentou o ex dela p. ela.
[...]
[...]
[...]
[...]
psss. é, acho que é bastante gente sim.

2 comentários:

ilusão ilusória. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ilusão ilusória. disse...

deve ser tão difícil depender da boa vontade das pessoas para te apresentar outras pessoas, que apresentam outras e outras até chegar uma hora que não dá mais para apresentar, sendo esta hora a hora que você percebe que você mesma não quer mais conhecer pessoas para isto.

porque a pessoa especial já foi apresentada, por culpa da primeira pessoa (lá do comecinho!) que apresentou.

...ninguém mandou começar, né? Agora, que ela fez uma boa parte, fez...




Amo-te. (L)