terça-feira, 16 de outubro de 2007

momentos.

hoje eu sei definir a minha vida com uma só palavra e isso eu aprendi com esses dias que estão passando arrastados e com aqueles outros que passam antes mesmo que eu perceba.
momentos.!
é assim que eu devo chamar a minha vida daqui p. frente.: momentos felizes, momentos tristes, momentos angustiantes ou apenas momentos, sem denominação alguma, momentos.
e já que eu resolvi falar dos momentos, eu vou falar um pouco sobre eles pq no momento, eu não tenho nada p. dizer, só aquela vontade louca de escrever que aparece em alguns momentos.
há alguns dias atrás foi dia das crianças - parabéns p. elas - e eu estive pensando muito em mim e na criança que, em alguns momentos, transborda em mim. é incrível como as pessoas deixam que a maturidade chegue e more p. sempre seja no cotidiano, no sono. eu prefiro ser uma criança fútil do que um adulto chato.! e a minha vida de pessoa responsável é praticamente a mesma que eu tinha há dez anos atrás. ainda assisto sessão da tarde e durmo.! as histórinhas que a minha mãe lia p. que eu pudesse dormir hoje são os livros de literatura que me entendiam mas, também me fazem dormir. as minhas vontades também continuam sendo as mesmas, só mudaram de tamnho.: se antes queria uma barbie, um ken p. brincar na casinha hoje eu quero uma barbie ou um ken - depende do dia, claro. hahah - do meu lado, de outras formas. por mais que haja evolução, tudo é sempre do mesmo jeito, só muda a forma que as enxergamos ou que, talvez, queremos enxergar.
mas é claro que existem aquelas pessoas que deixam a rotina tomar conta de si, o stress penetrar em sua mente e o dinheiro, no seu sangue. os contrastes do mundo, eu diria.
tomara que, enquanto houver essa data, - e que ela seja p. sempre p. que eu não precise trabalhar e estudar - existam também pessoas que párem e pensem e dêem ouvidos a criança que está ali o tempo todo, precisando de um pouco mais de atenção.
retomando os meus momentos, no final de semana eu os dividi com alguns amigos e com uma parte da família, - que não deixam de ser amigos - também. rí, dançei, pulei, bebi, comi e dormi. ví filmes, chorei, [ tentei ] estudei[ar] e aprendi.
aprendi como esses momentos que eu tenho todos os dias, em pedaçinhos um pouco menores, fazem toda a diferença e que, no final do dia, a soma desses momentos é que definem se estou bem, se estou feliz e se estou sabendo como viver a minha vida.
estou inquieta hoje e não consigo me concentrar e escrever uma só coisa, ao mesmo tempo que eu tô escrevendo já surge uma vontade desesperadora de mudar de assunto ou de falar outra coisa. eu só não sei se isso é falta ou excesso de assunto.
os momentos com a pessoa que eu amo - vulgo ex namorada - estão melhorando. as nossas conversas parecem estar surtindo efeito. mesmo que ela se mostre forte, eu sei que há momentos em que tudo o que ela mais quer são momentos comigo. e eu os quero sempre.
existem momentos que devem ser apagados ou por conter momentos ruins ou momentos desnecessários e outros, que devem ser guardados como se fossem únicos.
a gente insiste em falar sempre do fim, os poetas insistem, os músicos insistem. talvez seja pq o fim é mais [melo]dramático e tenha rimas [im]perfeitas ou talvez pq esquecemos de esquecer [ ou de lembrar ] que sempre vão existir outros momentos que serão capazes de conter o que já aconteceu. e por mais que soe triste dizer que terminou, que o fim o chegou a gente fica assim só pq esquece que cada fim é um novo começo.

pense nisso.
[ ! ].

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