segunda-feira, 3 de março de 2008

nomes.

a gente tem nomes p. que nos achem com maior facilidade, p. que não tenham que ficar nos chamando com onomatpéias e p. que encontrem apelidos carinhosos que derivem do nome que nos foi dado.
acontece que, se a intenção é que se ache com maior facilidade, os nomes deveriam ser únicos. essa história de nome repetido não poderia existir, pelo menos não em uma mesma cidade. a progressão geométrica em que a população cresce torna impossível que cada um tenha um nome pq embora sejam vinte e tantas letras no alfabeto nem todas elas se combinam, nem todas elas se permutam e, também, nem todas elas tem sentido.
todo ano antes do começo das aulas eu procuro saber quem são as pessoas novas no colégio, por curiosidade e vontade de saber qual é a probabilidade de dividir os meus dias com pessoas bonitas, interessantes e outras coisas mais. hoje é quase impossível ter menos de dois conhecidos - amigos, colegas, primos, vizinhos e reticências - com qualquer que seja a pessoa que entre na sua vida, ou que passe pela sua frente, pegue o mesmo ônibus com você, ande na rua que você mora.
começei a falar com uma garota que está no primeiro ano e nós temos muitas pessoas conhecidas em comum, contando só as que nos demos conta já passam das vinte e mesmo depois de um mês e pouco de aula, ainda não a ví. ela disse que já me viu mas que sente vergonha em vir falar comigo. o zodíaco diz que aquarianas são as mais desligadas e bom, isso deve explicar pq eu não a notei ainda, não.?
...mas não foi por falta de vontade.
dentre as pessoas que conheço em comum com ela no próprio colégio já busquei saber quem ela é, só o que prejudica é que na sala dela tem outra menina com o mesmo nome e sempre acabam confundindo-as e remetendo-me à outra e eu nunca a encontro.
tá aí o problema de pessoas terem o mesmo nome.
se só ela tivésse o nome que tem, eu já teria encontrado e falado e visto ela há pelo menos umas três semanas - contando os desencontros que poderiam acontecer.
não sei se é falta de criatividade, de opção mas tem pessoas que tem pelo menos umas vinte outras pessoas com o mesmo nome. nomes da moda, sabe.? surge aquela tendência, todas as crianças que nascem tem o mesmo nome e tempos depois, muda a tendência e surgem outros nomes. aí as pessoas com faixas etárias iguais têm grandes chances de ter nomes iguais se os pais seguiram a moda, foram atrás da tendência.
a solução p. esse problema, creio eu, que seria ao invés de nomes, dar números às pessoas, por exemplo.: eu fui a primeira pessoa a nascer no mundo, então eu sou a número um. meu vizinho foi a trigésima, então ele é o número trinta. o único empecilho disso tudo é que, quando a idade chega e ninguém quer falar quantos anos tem, já é mais fácil de saber que a pessoa não é tão novinha assim, pelo número que lhe foi dado; outro empecilho é que, sorte terão apenas os que nascerem antes, que terão poucos números como identificação, mas e quem nascer daqui vinte anos.? vão ter uma dízima periódica, néam.?
haha.

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